O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) e os Trabalhadores das Misericórdias realizam, hoje, uma ação de denuncia.
Aproveitam a realização das Assembleias Gerais da união das Misericórdias portuguesas e vão juntar-se, às 9h, junto à Mutualidade de Santa Maria em Esmoriz.
Recordam que a portaria de Regulamentação do Trabalho dos trabalhadores do sector social não é revista pelo Ministério do trabalho desde 1996.
E alegam que o governo não deu resposta aos trabalhadores do sector publicando a extensão do Contrato Colectivo de trabalho dos trabalhadores das IPSS às Santas Casas de Misericórdia não filiadas na CNIS.
“A generalidade dos trabalhadores aufere o salário mínimo nacional mesmo já tendo duas ou mais décadas de serviço. Apesar destes fazerem exactamente o mesmo tipo de funções, a sua retribuição mensal é inferior aos praticados nas IPSS, em cerca de 150€/mensais. os horários de trabalho são desregulados, por turnos, que ultrapassam muitas vezes as 40h semanais, sem qualquer pagamento. E colocam os trabalhadores em exaustão física e psicológica”.