A Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré acusa a maioria independente da Câmara de Ílhavo de tentar visar a imagem da Junta.
O debate sobre a pavimentação de vias no âmbito do terceiro relatório de execução dos protocolos de apoio financeiro às Juntas de Freguesia abriu um debate sobre pavimentações e responsabilidades civis e políticas.
A Junta diz que não indica no relatório as vias intervencionadas por ausência de uma resposta do gabinete de apoio às freguesias em processo de acidente que aconteceu na via da ria e que foi atirada para a a alçada da Freguesia.
José Arvins diz que as Juntas tapam buracos mas nunca assumiram danos de responsabilidade civil.
E acusa a Câmara de ter faltado ao compromisso para esclarecer esta questão.
Até receber uma resposta por escrito, a Junta diz que o reporte de obras não seria incluído na informação debatida em Assembleia Municipal.
Dessa forma não foram identificadas as vias reparadas nos relatórios agora debatidos.
José Arvins acusa a maioria liderada por João Campolargo de tentar criar imagem negativa da Junta (com áudio)
O debate sobre os relatórios de execução dos contratos interadministrativos de apoio financeiro às Juntas de Freguesia esteve em destaque na Assembleia Municipal Extraordinária desta semana.
Documento que, no caso da Gafanha da Nazaré, não indica as vias intervencionadas no âmbito de aplicação de argamassas betuminosas a frio.
A Junta diz que não o faz enquanto a Câmara de Ílhavo não emitir uma declaração sobre responsabilidade civil em danos provocados pelo mau estado das vias.
João Campolargo apelou ao entendimento.
Diz que se os acordos são possíveis e os relatórios apresentados por três das quatro freguesias também deveria ter o mesmo sinal por parte da Junta da Gafanha da Nazaré.
O autarca diz que este tipo de abordagem ajuda a manter “feridas abertas” (com áudio)