O PSD de Águeda elogia as apostas do Município para o setor da habitação mas diz que é preciso olhar com atenção para a classe média.
Na reação à homologação do Acordo de Colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Câmara de Águeda, assinada na sexta-feira passada, a Comissão Política do PSD de Águeda, recorda que a medida vai apoiar cerca de 370 famílias que atualmente vivem em condições indignas”, mas alerta que “também é urgente a Câmara avançar com medidas que apoiem a classe média no acesso a habitação”.
Na perspetiva da estrutura local do PSD “a criação de condições que incentivem e facilitem o investimento privado na habitação é fundamental para o aumento da oferta em Águeda”.
Neste âmbito, Samuel Caetano Vilela, presidente da concelhia social democrata, considera que a bolsa de terrenos para construção a custos controlados, prevista na estratégia apresentada pela autarquia “será um bom instrumento, desde que o número e localização dos lotes sejam bons e o preço do metro quadrado seja atrativo para os investidores”.
Para atrair mais investidores, o líder da concelhia social-democrata lembra que “é preciso mudar a abordagem aos processos de licenciamento” e aguarda com expectativa os resultados do sistema de pré-licenciamento e de acompanhamento personalizado de processos explicado durante a cerimónia de assinatura.
Relativamente aos apoios para a fixação de jovens, o PSD Águeda congratula o Executivo municipal “pelo anúncio de um apoio de até 25 mil euros para obras de reabilitação”.
No entanto, Samuel Caetano Vilela pede “o estudo de um programa municipal de apoio ao arrendamento jovem, porque o Governo continua a falhar com os jovens” e aponta para os resultados do programa nacional Porta 65 no concelho de Águeda, divulgados a 4 de setembro, “em 21 novas candidaturas elegíveis para receberem uma subvenção, 10 não foram apoiadas por falta de orçamento no programa”.