Mapa português de risco está praticamente todo pintado de vermelho. Só quatro municípios do continente e outros quatro dos Açores fogem ao nível máximo de risco.
Em Portugal continental só há quatro concelhos que estão abaixo do nível máximo da incidência de infeções por SARS-CoV-2: Góis, Gavião, Avis e Alvito. Em termos globais, olhando também para as regiões autónomas, são oito os municípios que registam uma incidência cumulativa a 14 dias inferior a 960 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), Alvito, Avis, Corvo, Gavião e Góis registam uma incidência entre as 480 e as 959,9 infeções, o segundo nível dos sete definidos pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
No patamar seguinte, de menor risco, com uma incidência entre os 240 e os 479,9 casos de infeção, estão os concelhos da Calheta, de Santa Cruz da Graciosa e das Velas, todos eles nos Açores.
Os restantes municípios portugueses estão no nível máximo, com especial destaque para os de Câmara de Lobos (8520 casos por cem mil habitantes), Funchal (7758) e Porto Moniz (6445), na região autónoma da Madeira, com os valores mais altos.
Em sentido contrário, com a incidência cumulativa mais baixa do país está o concelho de Velas, com 276 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.
O número de municípios que passou para o nível máximo de risco subiu de 282 para 300.
Desde o início da pandemia morreram 19.237 pessoas, 1.814.567 contraíram a doença e 1.495.733 recuperaram, 27.424 delas desde o balanço anterior. O número de casos ativos subiu para 299.597.
O crescimento exponencial de casos de covid-19 está associado ao aparecimento da variante ómicron.