A jubilação da professora Wang Suoying foi o elogio a uma docente que marcou o trajeto da Universidade de Aveiro (UA) na ligação com a cultura chinesa.
No dia em que deu a sua última aula, em momento aproveitado pela Reitoria e pelo Departamento de Línguas e Cultura, para uma homenagem, a UA passou em revista os contributos no estabelecimento dessa 'ponte' com a China.
Além do ensino da língua, esteve ligada à instalação do Instituto Confúcio.
Wang Suoying admite que "é difícil a aprendizagem" mas considera que o tempo veio provar que é possível. E os alunos que ensinou ao longo de anos e que hoje trabalham com a língua chinesa são a prova dessa conquista. (com áudio)
A docente esteve ao serviço da UA, no Departamento de Línguas e Culturas, desde outubro de 1998 e desempenhou um papel de relevo na lecionação de Língua Chinesa ao longo de todos estes anos.
Foi também um elemento fundamental no estabelecimento de protocolos de cooperação com diversas universidades chinesas de onde são originários muitos alunos que realizam temporadas de estudo na UA.
Wang Suoying foi, além disso, um elemento fulcral para a criação do Instituto Confúcio na UA.
Carlos Morais, do Instituto Confúcio, admite que o contributo "foi decisivo" e a participação "minuciosa". (com áudio)
O Reitor juntou-se à festa de despedida. Paulo Jorge Ferreira diz que sempre que um docente quiser assinalar o momento da jubilação, a UA deve fazer desse encontro uma festa. Da docente de língua chinesa destacou a ligação aos alunos, algo que o Reitor diz ser marca única das universidades. (com áudio)
Na Biblioteca, mais concretamente, na sala Hélène Beauvoir, está patente uma exposição que inclui um núcleo dedicado à professora Wang Suoying.