As buscas feitas pela Polícia Judiciária (PJ) passaram hoje pela sede do GD Gafanha e pelo Boavista (Porto) por suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capital.
A Diretoria do Norte da PJ, em colaboração com a Inspeção Tributária (AT) da Direção de Finanças do Porto, confirmou, em comunicado enviado à Redacção Terra Nova, a operação policial no rasto de proveitos ilícitos elevados. “Até à presente data foi identificada uma vantagem patrimonial de milhões de euros”.
Foram realizadas dez buscas domiciliárias e três não domiciliárias nos Concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Aveiro. Neste caso, em Aveiro, estará em causa o Grupo Desportivo da Gafanha.
Os inspetores da PJ e da AT estiveram em escritórios de advogados, duas Sociedades Anónimas Desportivas (GD Gafanha e Boavista) e dois cofres bancários.
A operação policial envolveu cerca de 80 elementos, incluindo a participação de Magistrados Judiciais e do Ministério Público e dele resultou a apreensão de documentação diversa relacionada com os factos em investigação.
João Paulo Ramos, ex-Presidente da Direcção do GD Gafanha, ao tempo em que se deu o 'ponto de contacto' com a empresa investigada neste momento, reage, dizendo que nunca suspeitou de qualquer irregularidade ou ilegalidade e diz-se desagradado com a "postura" da actual Direcção liderada por Carlos Peleja (todas as tentativas de contacto com a Direcção do GDG foram infrutíferas). (com áudio)