A ABIMOTA, Associação Nacional das Empresas das Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins, analisou o Plano de Recuperação e Resiliência cuja discussão pública terminou passada segunda-feira e concluiu que uma percentagem muito elevada dos apoios estão direcionados para a máquina administrativa do Estado em detrimento das Empresas.
Diz que é um erro uma vez que “não será fator de desenvolvimento”.
A ABIMOTA quer objetivos ambiciosos para o desenvolvimento do país e quantificados com metas e prazos responsáveis; Tornar a administração pública mais eficaz, eficiente e que preste contas à sociedade da sua ação através, por exemplo, da obrigatoriedade do conhecimento dos prazos de resposta às questões colocadas; melhorar a tramitação legal nos portos; Apoiar de forma mais vigorosa o investimento das empresas no âmbito da indústria 4.0; Lançamento urgente das aberturas de candidaturas a fundos comunitários; Promover mais intensamente a aprendizagem ao longo da vida; Reformular o ensino profissional e alterar os programas de formação.
“Particularmente no que se refere à mobilidade, a ABIMOTA subscreve a missiva enviada pela MUBI, Federação Portuguesa de Ciclismo e ECF (European Cyclist’s Federation), mas considera que Portugal deveria, até porque detém a Presidência da EU, dar o exemplo e lançar, desde já, o projeto de construção de uma Rede Nacional de “Speed Bikes”, que unisse as sedes de concelho do País”.