O presidente da Câmara de Aveiro espera que o Governo resolva o “embrulho” em que se meteu com o enquadramento legal da gestão da floresta para permitir o avanço da fábrica da Navigator em Cacia destinada ao fabrico de papel de uso doméstico.
A empresa deu sinais de “nervosismo” e travou o avanço à espera de perceber qual o “papel” do eucalipto no novo ordenamento jurídico. Faz depender a aposta da capacidade de acesso a matéria-prima.
Os partidos à “esquerda” defendem a limitação e a aposta em espécies autóctones até como forma de travar a progressão dos incêndios florestais num debate que se intensificou depois do último Verão com o distrito de Aveiro a ser o mais "penalizado" do país com maior área ardida e com alguns dos maiores incêndios do ano.
Da Câmara de Aveiro chega, mais uma vez, a recomendação para António Costa marcar uma posição em defesa do investimento. Ribau Esteves aproveitou a presença do Primeiro-Ministro na Bosch, 15 dias depois da presença na Renault, para desafiar Costa a regressar a Aveiro, em dois meses, para lançar a primeira perda da nova fábrica do grupo Navigator (com áudio).