O presidente da Câmara de Ílhavo esclarece que foi mal interpretado nas declarações sobre a incapacidade para recolher animais vadios e anuncia que está fechado o acordo com a ordem dos veterinários para garantir a esterilização dos animais adotados.
Fernando Caçoilo pediu ajuda à direção geral de veterinária e ao SEPNA sobre a forma de tentar recolher animais errantes, em matilha, mas diz que subsistem dificuldades. Essas matilhas complicam a recolha e o autarca diz que as recomendações para os cidadãos tomarem precauções é uma referência à auto-defesa nos cuidados com animais domésticos e não ao livre arbítrio para poderem agir de moto próprio contra esses animais.
O esgotamento do canil de Ílhavo, a falta de respostas na região e as alterações à lei que limitam o abate de animais estão a estrangular a gestão e a tendência é registar o agravamento com a presença de animais na praça pública.
“Com a nova legislação que aumenta os tempos de permanência não podemos abater animais para colocar lá outros. Os ritmos de adoção são mais baixos do que o ritmo de entrada de animais. Vivemos num clima em que as pessoas abandonam e a adoção é mais lenta”.