O presidente da Câmara de Aveiro nega aproveitamento político nas ações executivas ao serviço da autarquia para fins eleitorais e avisa que não pode parar a atividade municipal só porque há eleições.
Ribau Esteves foi confrontado com crítica do PS que pede neutralidade ao autarca em tempo de pré-campanha de acordo com normas emanadas da Comissão Nacional de Eleições.
Manuel Oliveira de Sousa diz que a relação com os meios de comunicação, a carga veiculada e toda a atividade surge, em muitos casos, ao arrepio da lei em regime de "impunidade" (com áudio).
Ribau Esteves diz que vive na "legalidade" e lembra que há quatro anos passou por várias queixas sempre com o mesmo sentido.
Admite que é necessário alguma contenção na linguagem elogiosa mas diz que o exercício de funções se faz de aspetos positivos e negativos.
E deu o exemplo das multas para dizer que não vai pedir à polícia municipal para suspender multas e ser simpático em tempo de eleições.
Na reação à crítica do PS, o autarca diz que muitos assuntos que passam pela reunião do executivo vão em respeito aos vereadores da oposição mesmo sem ter obrigação legal de passarem pela agenda de trabalhos (com áudio).