Um "espírito irrequieto com paixão declarada por Aveiro e pela liberdade".
Vasco Branco é assim descrito por quem com ele privou e com quem trocou ideias sobre cinema, pintura, literatura ou escultura.
O fim-de-semana dedicado ao centenário do nascimento de Vasco Branco atravessou vários espaços da cidade e uma casa de família onde hoje funciona um espaço cultural (VIC Aveiro Arts House/Navalha).
O homem que ganhou vários prémios de cinema, entre os quais se destaca uma menção no Festival Internacional du Film Amateur de Cannes, era apaixonado pela cidade da Ria que também filmou.
Na sua casa conseguiu construir um reduto cultural identificado com a resistência ao antigo regime, grémio de figuras da cultura.
Lauro António, crítico de cinema que construiu amizade com Vasco Branco, esteve em Aveiro numa sessão evocativa e lembrou que o homem formado em farmácia e que tem o nome ligado à Farmácia Branco, na Gafanha da Nazaré, tinha muitas marcas dessa veia científica nos projetos artisticos (com áudio)
O programa conta com uma exposição de pintura e cerâmica de Vasco Branco no Museu da Cidade.
Foi co-fundador do Cineclube de Aveiro, da AveiroArte, do Clube dos Galitos e da Fundação João Jacinto de Magalhães, colaborou em revistas e jornais como O Mundo literário, Bandarra, Litoral, Libertação, e esteve no ensino do Cinema e da Cerâmica.