João Paulo Pedrosa foi constituído arguido em mais um processo movido pela empresa do Parque da Ciência e Inovação. Depois do processo em que acabou a fazer trabalho comunitário por ter tentado obstruir o avanço de máquinas agora está em análise uma ação do antigo dirigente da Quercus que vandalizou o painel do Alvará de licenciamento, pintado com um spray, e escarrou nas máquinas que estavam estacionadas no estaleiro da obra como sinal de “selagem”.
Em causa estará a "vandalização" do painel que contém o alvará de licenciamento da obra que o Coletivo considera “ilegal”. O ato, que consistiu em escrever sobre o plástico do painel "obra ilegal", foi registado em vídeo e divulgado no Youtube e a empresa PCI-SA baseou-se nesse registo para apresentar a queixa.
O Coletivo de Intervenção em Defesa dos Interesses dos Habitantes da Coutada afirma-se “surpreendido pela intimação” a um dos seus associados para prestar declarações na GNR sobre o PCI na qualidade de arguido.
João Paulo Pedrosa foi constituído arguido, com termo de identidade e residência, no dia 14 de Abril, 3 meses depois da ação, e o Coletivo lamenta não ter a mesma resposta do Ministério Público às queixas apresentadas contra as obras do acesso e do Parque da Ciência que a Universidade confirmou recentemente como estando em condições de avançar para o terreno nas próximas semanas.
O presidente do núcleo regional de Aveiro da Quercus chegou a cumprir trabalho comunitário em 2014 num abrigo de animais no âmbito da suspensão provisória do processo em que era acusado do crime de desobediência.