A Quercus pede um maior compromisso na proteção das Zonas Húmidas e diz que a Ria de Aveiro e a Barrinha de Esmoriz já deviam estar nessa categoria. No Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se assinala a 2 de fevereiro, alerta para as ameaças que atingem estes espaços sensíveis e exigir a promoção de ações de gestão ativa e de restauração destes habitats.
O Núcleo Regional de Aveiro considera “inaceitável” que as zonas húmidas da Ria de Aveiro e Barrinha de Esmoriz continuem sem ser designadas como Zonas Húmidas de Importância Internacional.
Defende a necessidade de incrementar a qualidade e extensão do tratamento de efluentes agrícolas, urbanos e industriais, nomeadamente através de proliferação de microssistemas de depuração de águas residuais; orientar os fundos comunitários para ações dirigidas à conservação de habitats higrófilos e para a reabilitação de outras zonas húmidas ameaçadas; aplicar programas locais de erradicação e controle de espécies invasoras; fiscalizar a pesca e/ou apanha por artes ou métodos que revolvam os fundos; envolver ativamente as autarquias Locais em projetos ou parcerias de ação; fiscalizar eficazmente a pesca ilegal, o despejo de lixos, entulhos e outros resíduos; alteração ilegal do uso do solo, nomeadamente através de construções, aterros e abertura ou alargamento de caminhos; despejo de efluentes não tratados e interditar de forma imediata a utilização de chumbo nas munições de caça em todas as zonas húmidas e aumentar as zonas de interdição da caça.