Portugal somou mais 949 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, período no qual morreram 28 pessoas por causas associadas à doença, registo igual ao de quinta-feira.
Morreram em Portugal 16486 pessoas desde o início da pandemia, 28 nas últimas 24 horas, o mesmo número do que foi registado na quinta-feira. Com mais 949 casos, uma subida relativamente aos 830 de quinta-feira, que eleva o total de infetados para 808405 desde o início da pandemia.
O total de internados desceu para 1585 (menos 125) enquanto nas Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) há, agora, 383 doentes, menos 16 do que na quinta-feira.
Um mês depois do pico de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos, 904, Portugal tem, agora, 383 doentes graves, menos 521 do que a 5 de fevereiro, uma descida de cerca de 58% em 28 dias.
Ao nível de internamentos gerais, enfermaria e UCI, a quebra é maior, comparando apenas o mesmo período: de 6412 para 1583, menos 4829 pessoas hospitalizadas, que corresponde a uma diminuição de três quartos (75%).
Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde, revelado esta sexta-feira, há menos 685 casos ativos (63260 no total), enquanto o número de pessoas sob vigilância caiu para 28881, menos 2160 do que na quinta-feira.
Uma vez mais, o número de recuperados, 1606, é superior ao de infetados, com o total de pessoas que venceu a doença a ascender a 728659 pessoas.
O boletim da DGS reporta 28 mortes associadas à covid-19 pelo segundo dia consecutivo, 17 das quais, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, que perdeu 6917 vidas desde o início da pandemia. Com mais 436 casos, a cifra mais elevada do país, o entorno da capital acumula 306265 testes positivos desde o início da pandemia.
A Região Norte registou cinco óbitos (5244 no total) e mais 182 casos de covid-19, menos 15 que os 207 de ontem, somando 327160 testes positivos desde 2 de março, registo mais elevado do país.
A Região Centro registou 118 casos, número idêntico aos dos registados nos últimos três dias, tendo um acumulado de 115404 desde o início da pandemia, reportando 2935 óbitos neste período, três nas últimas 24 horas, a cifra mais baixa desde 7 de novembro de 2020 para aquela zona do país.
No Alentejo, foram registados 36 novos casos, número dentro da média semanal naquela região, e três mortos. No total, perderam-se 957 vidas em 28573 infeções registadas na zona das planícies portuguesas. Mais a sul, o Algarve soma o segundo dia seguido sem mortes, mantendo as mesmas 344, num total de 20189 casos, nove nas últimas 24 horas.
Nos Açores, "por força da necessidade de correção de dois casos duplicados e da transferência de seis casos para outras regiões da ocorrência", explica a DGS, não há registo de novas infeções no arquipélago açoriano, que tem um acumulado de 3791 positivos e 28 óbitos, somando o 23.º dia seguido sem mortes associadas à covid-19.
A Madeira, que somou o novo dia sem óbitos (61 desde o início da pandemia), reportou 106 novos caos, para um acumulado de 6860.
A semana de trabalho termina com uma subida do número de mortos entre os mais velhos, contrariando uma tendência que se vinha a desenhar nos últimos dias. Das 28 vítimas, 19 (oito mulheres e 11 homens), tinham mais de 80 anos, cerca de 68% do total diário, numa faixa etária que representa 66% do total nacional, com 10917 mortes desde o início da pandemia.
O escalão dos 70-79 anos, registou cinco mortos (quatro homens e uma mulher), sendo o segundo mais afetado pela mortalidade, tendo perdido 3471 vidas desde o início da pandemia.
Com a morte de dois homens, o escalão dos 60-69 anos acumula 1458 vidas perdidas desde o início da pandemia, enquanto a faixa etária anterior, dos 50-59 anos, que também registou o óbito de dois homens, regista um total de 437 mortes desde o início da pandemia.