O geógrafo Álvaro Domingues defende uma escola mais aberta à observação e contacto dos alunos com a realidade.
No dia em que apresentou o livro “Paisagens Transgénicas”, na Universidade de Aveiro, o geógrafo falou do lugar da tecnologia nas sociedades lembrando que sempre tem estado lá mesmo quando não a consideramos como tal.
O geógrafo, investigador do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo e professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, olha para essa relação da escola com a envolvente como um dos elementos a aprofundar (com áudio)
O autor assina a exposição de fotografia patente ao público no hall de exposições do Edifício Central e da Reitoria com uma seleção das imagens presentes no livro.
"Paisagens Transgénicas" é um projeto em desenvolvimento há 16 anos e foi apresentado pelo Museu da Paisagem e pela Ci.CLO em 2021 no âmbito da Bienal’21 fotografia do Porto.
Na conversa com alunos, investigadores e docentes, o geógrafo defendeu um olhar aberto sobre a evolução dos tempos e o lugar da tecnologia que hoje aparece a marcar a vida quotidiana como algo omnipresente em forte "aceleração".
E deu exemplos vários ao nível das capacidades do homem moldar a terra e se relacionar com o território que sempre indiciaram esse presença "tecnológica" (com áudio).