O movimento feminista “Juntas” defende o reforço de campanhas contra a violência de género nas redes sociais.
Considera que as mulheres estão mais expostas a novas formas de violência e intimidação que as novas ferramentas digitais proporcionam.
Lembra os casos mais recentes, quer da Queima das Fitas, quer o "episódio do comboio", para explicar que há “violência sistémica”.
“Nestes episódios, a mulher é perseguida, ameaçada e humilhada e o homem (responsável pela divulgação não consentida dos vídeos) passa pelos pingos da chuva da impunidade. Desnecessário será descrever o impacto negativo que a divulgação destas imagens provoca na vida pessoal, familiar e social destas mulheres, sendo que por vezes o desfecho é trágico e letal”.
Desta forma a Juntas pede a quebra da “corrente” e a não partilha de vídeos com denúncia de quem os publicou na internet.
A Juntas - Movimento Feminista de Aveiro considera que são precisas campanhas de divulgação e consciencialização mais fortes contra estas novas formas de violência de género.