Juntas apela à mobilização digital para a Greve Feminista Internacional de 8 de Março.
O Movimento Feminista de Aveiro apela à participação na manifestação online organizada por vários coletivos e movimentos feministas nacionais.
“As reivindicações da luta das mulheres estão longe de ser concretizadas. Ainda há muito a fazer para garantir a igualdade de género e essa é uma luta para a qual somos chamadas todas e todos”.
O movimento refere questões como o nível salarial mais baixo em média cerca de 16,7% do que o dos homens por trabalho igual e sujeição à dupla jornada de trabalho doméstico e nos cuidados.
Referências ainda à violência doméstica com 30 mulheres assassinadas em 2020 e aos efeitos da crise pandémica.
“As mulheres foram as primeiras a ser atiradas para o desemprego na sequência da crise económica. São as mulheres que mais sofrem com a fragilização das relações laborais, com trabalho precário e informal, e com os impactos diferenciados do teletrabalho. Não serão as mulheres a pagar a nova crise económica e social”.
As Juntas consideram que são necessárias medidas de justiça social no imediato.
“Exigimos o fim da violência machista, em todas as suas expressões, que oprimem todas as mulheres diariamente. Exigimos um justo e igual acesso ao trabalho com direitos, repartição do trabalho doméstico e dos cuidados. Exigimos um estado organizado e capaz de garantir serviços públicos universais e gratuitos, desde a educação, à habitação”.
As manifestações online serão transmitidas em direto através das redes sociais (em https://grevefeminista.pt/emissao-live/)