O auditório do ISCIA recebe a sessão de lançamento do livro “Brics e a nova ordem internacional”. Trata-se de uma obra coletiva coordenada pelo professor Jorge Tavares da Silva. O livro centra-se numa abordagem ao fenómeno das economias emergentes, particularmente os BRICS, e a tentativa destes países procurarem uma ordem internacional alternativa. A apresentação fica a cargo de José Luís Carneiro, Presidente da Câmara Municipal de Baião, antigo docente do ISCIA, especializado em assuntos africanos e nas questões de desenvolvimento.
O manual contém uma análise individualizada das particularidades de cada um dos atores, como a interligação e as dinâmicas conjuntas de operacionalidade do grupo. Neste sentido, após uma introdução generalista sobre o contexto geral que marca as relações do “norte” e do “sul”, o livro reparte-se por cinco capítulos, cada um correspondendo por ordem a cada um dos países que compõem o acrónimo.
Os diversos textos foram preparados por investigadores e professores especializados na realidade económica, política e social de cada um dos BRICS.
O prefácio foi escrito por João Gomes Cravinho, atual Embaixador da União Europeia (UE) na Índia, desde janeiro de 2012, e Embaixador não residente no Butão; o capítulo do Brasil, foi escrito pelo diplomata brasileiro de carreira, Paulo Roberto de Almeida; o capítulo da Rússia, foi escrito por Sandra Fernandes, Professora na Universidade do Minho; o capítulo da Índia, por Eugénio Viassa Monteiro, Professor da AESE-Business School; o capítulo da China, pelo professor Jorge Tavares da Silva; o capítulo da África do Sul, por dois investigadores da Universidade de Brasília, Philippe Tshimanga Kabutakapua e Aninho Mucundramo Irachande.
O livro, cuja edição será partilhada entre a Mare Liberum e a editora Caleidoscópio, tem como entidades associadas, para além do ISCIA e do Observatório de Comércio e Relações Internacionais (OCRI), a Fundação Jorge Álvares, o Observatório da China, o Centro de Estudos e Investigação de Segurança e Defesa de Trás-os-Montes e Alto Douro (CEISDTAD), o Instituto Internacional de Macau e o Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE).
Sessão marcada para as 18h.