Portugal regista, esta sexta-feira, 5550 casos de covid-19, o valor diário de infetados mais elevado desde o início da pandemia, neste que é o segundo pior dia a nível de mortes, com 52 óbitos. O número de internados também bate recordes.
Foram contabilizados mais 5550 infetados com o novo vírus, de acordo com o boletim epidemiológico desta sexta-feira, que passa a ser o dia com mais casos de covid-19, à frente do anterior recorde de dia 30 de outubro, quando foram contabilizados 4656 contágios. Recorde-se que o boletim de quarta-feira mostrou aquele que parecia ser o valor mais alto de casos. Do total de 166.900 infetados desde março, 70.354 correspondem a doentes ativos, dos quais 3197 foram registados até à meia-noite. Com mais 2301 recuperações, o total de recuperados sobe para 93.754.
Os números relativos a doentes internados também voltam a registar novos máximos: há agora 2425 pessoas em internamento hospitalar (mais 63 do que ontem) e 340 em unidades de cuidados intensivos (mais 20).
Cerca de 54% das novas infeções (3006) estão na região Norte, onde já foram registados, ao todo, 78.461 casos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1495 novos infetados, em 65.869, e depois a região Centro, onde há mais 676 casos, em 15.045. O Alentejo soma mais 194 casos (em 3312) e o Algarve mais 156 (em 3285). O arquipélago da Madeira soma mais quatro infetados, com um total de 515, e nos Açores há mais nove casos, em 413.
Morreram em Portugal mais 52 pessoas, elevando para 2792 o número total de mortes por covid-19 (1432 homens e 1360 mulheres). Trata-se do segundo pior registo de vítimas mortais, só atrás das 59 mortes reportadas na quarta-feira, 4 de novembro. É também o Norte a região onde foram registados mais óbitos, 25. Em Lisboa e Vale do Tejo, registaram-se 13, no Centro oito e no Alentejo seis.
Como tem vindo a ser regra, a grande maioria das vítimas (36) tinha 80 anos ou mais - 19 homens e 17 mulheres. Com 70 a 79 anos, morreram 10 pessoas (oito homens e duas mulheres) e ainda três homens e uma mulher na faixa etária dos 60-69, e um homem e uma mulher na faixa dos 50-59.
Em vigilância, estão hoje 79.689 pessoas, mais 12.247 do que na quinta-feira.