Portugal reportou, esta sexta-feira, 258 mortes associadas à covid-19, num dia com 6916 novos registos da doença provocada pelo novo coronavírus e nomo máximo em UCI.
Com mais 258 mortes, são 13740 o total de óbitos registados desde o início da pandemia, enquanto o número total de infetados ultrapassou os 750 mil, 11 meses depois de registado o primeiro caso no país.
Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde, esta sexta-feira, o número de doentes a lutar pela vida atingiu um novo máximo: 904, mais 41 do que na quinta-feira, enquanto o número de internados desceu pelo quarto dia consecutivo, para um total de 6412 pessoas hospitalizadas, menos 84.
Pela primeira vez Portugal passou a barreira dos 900 doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos. Uma cifra, 904 doentes graves, atingida no final de uma semana com quatro dias seguidos de descida de internamentos hospitalares e marcada pela quebra do número de casos de covid, que desce pelo terceiro dia consecutivo, das mais de nove mil na quarta-feira para as 6916 infeções esta sexta-feira - um número que representa cerca de metade dos casos reportados na sexta-feira da semana passada (12435).
O número de vítimas mortais, 258, também é inferior ao reportado há uma semana (293), apesar de ser o terceiro pior registo desta semana e de consubstanciar uma subida relativamente aos 225 casos quinta-feira, registo mais baixo desde 21 de janeiro, e aos 240 de quinta-feira.
Num dia com mais 258 mortos, 172 (79 homens e 93 mulheres) com mais de 80 anos, o que equivale a 67% do total diário, foram reportadas as mortes de duas mulheres com menos de 40 anos - um alerta de que a covid-19, mais penalizadora entre os idosos, também é fatal para mais jovens.
São menos, mas são vidas que se perdem. Mais duas no escalão dos 40-49 anos, um de cada género, com o total a ascender 117 óbitos nesta faixa etária desde o início da pandemia. No escalão seguinte, há mais cinco vítimas a lamentar (três homens e duas mulheres), para um acumulado de 351 óbitos entre as pessoas com mais de 50 anos e menos de 59.
No escalão dos 60-69 anos foram reportados 28 óbitos, 19 homens e nove mulheres, para um total de 1177 desde o início da pandemia, enquanto na faixa etária seguinte, dos 70-79 anos, há a lamentar a perda de 49 vidas, 30 do sexo masculino e 19 do feminino - 2812 óbitos no total. O escalão dos mais idosos, das pessoas com mais de 80 anos, perdeu já 9237 vidas desde o início da pandemia, já contados os 172 óbitos reportados até à meia-noite de quinta-feira, quando fecharam os números apresentados no boletim da DGS divulgado esta tarde de sexta-feira.