Portugal reportou 28 mortes por covid-19, número mais baixo desde outubro, e 830 casos daquela doença, nas últimas 24 horas.
O total de casos de covid-19 subiu para 807456 esta quinta-feira, já contando com as 830 infeções reportadas no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira. Desde 2 de março morreram 16458 pessoas por causas associadas à doença provocada pelo vírus da SARS-CoV-2, das quais 28 nas últimas 24 horas, número mais baixo desde os 24 óbitos de 28 de outubro.
O número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) desceu abaixo da barreira dos 400 (menos 16 nas últimas 24 horas), para números comparáveis a 13 de novembro, quando os hospitais tinham 388 doentes considerados graves.
O total de doentes internados, entre enfermarias e UCI, caiu para 1708 (menos 119 do que ontem), o número mais baixo desde os 1672 de 26 de outubro. Há um mês, havia 6412 pessoas internadas, 863 das quais em UCI.
Mais uma vez, o número de recuperados, 1654, supera o de infetados no mesmo período de 24 horas, com o total de pessoas que venceram a doença a ascender, agora, a 727053.
Os casos ativos caíram para 63495 (menos 852), enquanto o total de pessoas sob vigilância das autoridades é, agora, de 31041 (menos 2450).
Os mais velhos continuam a ser os mais afetados pela pandemia. Mas, nas últimas semanas, a percentagem de óbitos do escalão superior a 80 anos tem cada vez menos peso no total nacional de mortes, tendo caído, esta quinta-feira, para 39% do acumulado diário: 11 vidas perdidas (quatro homens e sete mulheres), numa faixa etária que chora 10898 mortos desde o início da pandemia, 66% do total nacional.
A percentagem de óbitos da faixa etária dos 70-79 anos no total nacional tem crescido nos últimos dias, tendo subido para 32% esta quinta-feira, 11 pontos acima da média global entre os septuagenários, escalão que perdeu 3466 vidas desde o início da pandemia, nove nas últimas 24 horas, quatro homens e cinco mulheres.
Também o escalão dos 60-69 anos regista uma crescente peso na percentagem de óbitos. Esta quinta-feira, as cinco mortes, três homens e duas mulheres, contam como 18% do total diário de mortos, numa faixa etária que pesa 9% no total nacional (1456 vítimas).
Registo, ainda, para a morte de dois homens na faixa etária dos 50-59 anos, que conta 435 vidas perdidas desde o início da pandemia, enquanto o escalão imediatamente anterior, dos 40-49 anos, regista o óbito de uma mulher (147 mortes acumuladas desde o início da pandemia).
A Região de Lisboa e Vale do Tejo, a mais afetada pela terceira vaga da pandemia, volta a registar mais casos e mais óbitos. Os 376 positivos representam, ainda assim, uma diminuição relativamente aos 546 registados há uma semana. A nível de óbitos, a quebra é de mais de metade, de 28 na passada quinta-feira, para 11 hoje. No total, registaram-se 305829 infeções e 6900 óbitos no entorno da capital desde o início da pandemia.
A Região Norte, mais batida pela pandemia na primeira vaga, também registou menos casos (207) do que há uma semana (326) e quase metade das mortes, seis hoje e 11 há oito dias. No total, morreram 5239 pessoas na zona mais setentrional do país, que regista uma acumulado de 326968 casos desde o início da pandemia.
Ao centro, a descida é ligeira nos casos, 111 hoje e 137 na quinta-feira passada, enquanto o número de óbitos aumentou, de cinco para seis, de uma semana para a outra. Números gerais: 2932 óbitos e 115286 infeções desde o início da pandemia, a 2 de março de 2020.
No Alentejo foram registados tantos casos como mortos: cinco. Números que representam uma quebra no total de testes positivos, que foi de 22, há uma semana, e uma subida relativamente aos dois óbitos reportados na quinta-feira da semana passada. No total, o Alentejo chora a perda de 954 vidas, de um total de 28537 casos acumulados desde o início da pandemia.
Mais a sul, o Algarve reportou 22 casos, para um acumulado de 20180 desde o início da pandemia, enquanto o total de óbitos se manteve nos mesmos 344 registados até ontem.
Os Açores registaram o 22.º dia seguido sem mortes (28 desde o início da pandemia), num dia em que registou três casos positivos, para um acumulado de 3796.
Na Madeira, foram reportados 106 casos, para um total de 6860, naquele que foi o oitavo dia consecutivo sem qualquer morte naquele arquipélago ao largo da costa africana, que reportou 61 vítimas mortais desde o início da pandemia, a 2 de março.