A Direção-Geral da Saúde reportou 1746 novos casos de covid-19 e seis mortes, nas últimas 24 horas. Números na Região Norte ao nível de fevereiro.
Portugal perdeu 17092 vidas para a covid-19 desde o início da pandemia, de um total de 877195 casos associados à doença, 1746 dos quais nas últimas 24 horas, período no qual morreram seis pessoas - 67 este mês, mais 16 que as 51 mortes reportadas em maio.
Os números desta terça-feira representam uma subida, quase para o dobro, face aos 902 casos reportados ontem, o que não é incomum. Mas, as 1746 infeções reportadas hoje mostram uma subida face às 1020 da passada segunda-feira e às 973 de há 15 dias. O mês começou com 383 positivos, no dia 1, a que se seguiram 341 no dia 8.
Nos hospitais, o total de internados desceu após cinco dias seguidos a subir. Há, agora, 492 doentes acamados, dos quais 119 em unidades de cuidados intensivos, mais quatro que os 115 de ontem.
Os casos ativos subiram pelo sétimo dia consecutivo. Com mais 63 infeções reportadas esta terça-feira, Portugal tem, oficialmente, 32134 pessoas doentes com covid-19.
Há mais 1058 pessoas sob vigilância das autoriades por terem tido um contacto próximo com um infetado, com o total a passar os 50 mil (51109), enquanto mais 1677 pessoas recuperaram da doença, 827969 desde o início da pandemia.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a mais afetada pelo vírus nas últimas semanas, tendo reportado cinco das seis mortes registadas nas últimas 24 horas, período no qual confirmou 965 novos casos de covid-19, o que equivale a 55% do total de casos.
Uma percentagem idêntica à de ontem, no dia com mais casos desde os 1940 registados em 19 de fevereiro, na ressaca do negro mês de janeiro, que acumulou mais de 300 mil infeções e ceifou 5576 vidas.
Com o total de casos a subir face aos máximos da semana passada e com a LVT a ter a percentagem menos elevada das últimas semanas, após dias a rondar os 65% do total, outras zonas do país começam a reportar mais casos. É o caso da Região Norte, que registou uma morte e 361 novas infeções. Um valor que só encontra paralelo com os 369 reportados a 20 de fevereiro e que destoa da média em torno dos 200 casos registada durante a última semana.
Outra zona a dar sinais de estar a ser mais afetada é o Algarve. O extremo sul de Portugal soma o sétimo dia consecutivo com mais de 100 casos diários. As 180 infeções reportadas esta segunda-feira no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) representam o máximo daquela região desde 5 de fevereiro, quando foram reportados 202 casos.
Da Região Centro chegam também sinais da expansão do vírus, que infetou mais 152 pessoas nas últimas 24 horas, número em linha com os dados de fevereiro, quando a chamada terceira vaga estava na linha descendente, após uma semana a rondar as 100 infeções diárias.
No Alentejo foram reportados 30 novos casos, para um total que ascende a 30933 infeções e 972 mortes, desde o início da pandemia.
Nas ilhas, os Açores registaram 47 novos casos, dentro da média da semana passada, para totais de 6144 infeções e 34 óbitos. Na Madeira, os totais estão em 69 óbitos e 9908 casos, 11 nas últimas 24 horas.
De um total de seis vítimas mortais reportadas as últimas 24 horas, três, duas mulheres e um homem, tinham mais de 80 anos. Este é o escalão etário mais afetado pela pandemia, tendo perdido 11218 vidas, 65% do total de óbitos a nível nacional.
Duas das vítimas, um homem e uma mulher, tinham entre 70-79 anos. Esta faixa etária perdeu 3648 vidas desde o início da pandemia, 21% do total.
A outra vítima mortal reportada esta terça-feira era uma mulher, com mais de 60 anos e menos de 70. Neste escalão morreram 1540 pessoas desde o início da pandemia, 9% do total.