Portugal registou mais 84 mortos por covid-19 esta terça-feira, o número mais baixo dos últimso sete dias, com o total de vítimas mortais a ascender agora 5733 desde o início da pandemia.
Os 2638 casos reportados nas últimas 24 horas, um número sensivelmente igual ao das duas terças anteriores, os feriados de de 1 e 8 de dezembro, representam uma subida de quase 500 relativamente a segunda-feira, dia tradicionalmente com menos registos.
Ainda assim, é um dos registos menos elevados do mês de dezembro, que acumula, nos primeiros 15 dias, mais de 55 mil infeções, um terço do total de novembro.
As últimas 24 horas, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) aparentam um aligeirar da pandemia em Portugal. Há menos internados, menos infetados, mais recuperados e menos pessoas sob vigilância.
De acordo com os números mais recentes, há menos 3207 casos ativos de covid-19, com o total a descer de 71012, na segunda-feira, para 67805, esta terça-feira, o número mais baixo de infetados desde 6 de novembro.
Mais 5761 pessoas foram consideradas como recuperada da doença (280038 no total), enquanto os contactos sob vigilância da DGS também baixaram em 2151, para um total de 74572.
Num dia de quebras, destaque, ainda, para a diminuição de doentes em ambiente hospitalar, após dois dias de aumentos substanciais. Segundo os dados mais recentes da DGS, são agora 3206 os doentes hospitalizados, menos 48, e 506 as pessoas em unidades de cuidados intensivos, menos sete do que na segunda-feira.
O registo de óbitos, o menor dos últimos sete dias, assinala 84 óbitos, 57 (24 homens e 33 mulheres) entre os mais idosos, o que equivale a 67% do total nacional diário, percentagem idêntica à global.
O escalão dos 70-79 anos perdeu 20 vidas, 13 homens e sete mulheres, o que representa quase 24% do total diário, um registo ligeiramente abaixo da média de 20% a nível global.
Entre os cidadãos com menos de 70 anos e mais de 60 foram assinaladas seis mortes (três de cada género), enquanto o escalão imediatamente anterior, dos 50-59 anos, anotou a perda de um homem.
A letalidade da covid-19 foi particularmente agressiva a Norte, com 36 vidas ceifadas nas últimas 24 horas (42% do total diário), mais sete do que as 29 de ontem, num registo de que constam já 2724 nomes desde o início da pandemia. Desde 1 de dezembro, são 585 os óbitos na zona mais setentrional do país.
Ao centro também houve menos mortos esta terça-feira, 18 após os 24 de segunda-feira. O acumulado de vidas perdidas nesta zona do país ascende agora a 794, dos quais 24 este mês.
Na RLVT foram notificados mais 26 óbitos, elevando o total mensal para 365, enquanto o acumulado de óbitos desde o início da pandemia ascende, atualmente, a 1977.
O Alentejo somou o 12.º dia consecutivo a registar óbitos associados à covid-19, três hoje, tantos como ontem, num mês em que já perdeu 35 vidas, 151 desde o início da pandemia.
Num dia em que a morte voltou à Madeira, são agora três os óbitos associados à doença na "Pérola do Atlântico", não houve registo de vítimas mortais nos Açores (as mesmas 20 de há três dias) nem no Algarve, que soma o segundo dia sem mortes (61 desde o início da pandemia).
A Região Norte, a mais marcada pela presença da covid-19, registou mais 1348 casos positivos nas últimas 24 horas, um dia depois de ter baixado da fasquia das mil infeções diárias pela primeira vez desde 19 de outubro. Um registo, ainda assim, o desta terça-feira, inferior aos 1584 doentes referenciados há uma semana.
Com o mês a meio, a RN contabilizou, até agora, 28398 casos positivos de covid-19, o que equivale a 51% do total nacional nos primeiros 15 dias de dezembro.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo representa cerca de 30% do total mensal de casos acumulados, com um registo de 16030 infeções desde o início do mês, para o qual contribuíram as 682 anotadas nas últimas 24 horas, o registo mais baixo desde 17 de novembro, naquele que é o segundo dia seguido abaixo dos mil casos diários.
Na Região Centro, os 436 casos anotados esta terça-feira representam um aumento relativamente aos 255 de segunda-feira, mas, ainda assim, é um número abaixo dos máximos deste mês, registados na semana passada, com mais de 700 casos. O acumulado do mês na RC vai em 7631 casos, cerca de 14% do total nacional nos primeiros 15 dias de dezembro.
Mais a sul, o Alentejo registou uma quebra do número de casos pelo segundo dia consecutivo, afastando-se dos números mais elevados anotados na semana passada. Com 59 infeções, a região a sul do Tejo somou 1907 casos de covid-19 este mês, cerca de 3% do total nacional desde o dia 1.
O Algarve desceu abaixo da casa dos 60 casos, após cinco dias seguidos com números naquela ordem de grandeza, caindo para 42 infeções registadas nas últimas 24 horas. O total do mês vai em 948, cerca de 1,7% do acumulado nacional nos primeiros 15 dias de dezembro.
Nas ilhas, os Açores registaram uma quebra do número de casos do máximo de sempre atingido na segunda-feira, 62, para 44, ainda assim, o segundo pior registo em mais de um mês. Números que deixam o arquipélago açoriano com um acumulado mensal de 419 infeções, o equivalente a 0,75% do total desde o início do mês.
Na Madeira, houve uma ligeira subida, de 24 para 27 casos. Num mês marcado por oscilações no número de casos, o arquipélago madeirense anotou um total de 219 infeções, cerca de 0,4%. do total nacional desde o dia 1 de dezembro.