Portugal registou, esta segunda-feira, mais 122 vítimas mortais com covid-19. Nas últimas 24 horas, foram anotados mais 5604 casos da doença, que começou a correr o Mundo há cerca de um ano.
Após três dias seguidos a registar mais de 100 vidas perdidas a cada 24 horas, o primeiro dia útil da semana começa com 122 óbitos, elevando para 7925 o total de vítimas mortais desde o início da pandemia.
Esta segunda-feira, por norma dia da semana suave com os números, porque ao fim de semana se fazem menos testes, foram assinalados 5604 casos de covid-19, com o total de infetados associados à doença a aumentar para 489293, desde 2 de março, quando foram detetados os dois primeiros infetados no país.
Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), o número de internados subiu 213, para 3983, enquanto os doentes hospitalizados em Unidades de Cuidados Intensivos são agora 567, mais nove. São os registos mais elevados, tanto em número de pessoas em enfermaria como em UCI, ambos a subir sem parar desde o início do ano.
A 1 de janeiro havia 2806 pessoas internadas. Esta segunda-feira, 10 dias volvidos, são 3983, mais 1177 os doentes hospitalizados, 567 em UCI, mais 84 do que a 1 de janeiro.
Num dia negro para o país, com um novo máximo diário de óbitos, a Região de Lisboa e Vale do Tejo registou um novo recorde de vítimas mortais, com 47 vidas perdidas para a doença nas últimas 24 horas, somando o quinto dia seguido com mais de 40 óbitos/dia em média. No total, morreram até agora 2775 pessoas no entorno da capital.
A Região Centro registou, também, um novo máximo diário de vítimas mortais, 28, mantendo-se com mais de 20 óbitos/dia pelo quarto dia seguido. São, até agora, 1197 o total de vítimas na região.
Dos 122 mortos anotados no boletim da DGS desta segunda-feira, 34 residiam na Região Norte, um número consentâneo com os registos das duas últimas semanas. O acumulado, desde o início da pandemia, é 3497 vidas perdidas.
As mortes em lares continuam a massacrar o Alentejo, que acrescentou mais nove nomes à trágica lista de óbitos, que vai, agora, nos 324 desde o início da pandemia. No Algarve, somaram-se quatro vítimas mortais, pelo segundo dia consecutivo, para um acumulado de 233.
Nas ilhas, a vastidão do mar mantém a morte ao largo pelo 13.º dia seguido, nos Açores, enquanto a Madeira registou esta segunda-feira como o terceiro dia livre de vítimas mortais.
A maioria das vítimas mortais tinha mais de 80 anos, 44 mulheres e 30 homens. São 74 vítimas mortais de um total de 122, isto é, 60% do total diário, abaixo dos 67% que representa no total de óbitos desde o início da pandemia.
Um número abaixo da média para o escalão mais idoso que se explica pelo aumento, nas últimas 24 horas, dos óbitos nas faixas etárias imediatamente anteriores: 31 óbitos (17 homens e 14 mulheres) tinham entre 70-79 anos, 25% do total diário, acima dos 20% de média total; entre os 60-69 anos morreram 14 pessoas, 10 homens e quatro mulheres, o que representa 11,5%, acima dos 8,3% de média total naquele escalão.
O boletim desta segunda-feira regista, ainda, a morte de dois homens da faixa etária dos 50-59 anos e um na anterior, entre os 40-49 anos.
Na distribuição de casos por regiões, destaca-se Lisboa e Vale do Tejo com 2158 casos. Segue-se o Norte com 1498 casos, o Centro com 997, o Alentejo com 519, Açores com 138 e Madeira com 61.
A RLVT soma o segundo dia seguido com mais casos no país e ultrapassa a fasquia das 160 mil infeções desde o início da pandemia.
A Região Norte, epicentro da pandemia, acumulou mais 1498 casos, terceiro número mais baixo do ano, com o total, desde o início da pandemia, agora em 236401.
A Região Centro entrou no ano a passar os mil casos diários pela primeira vez e assim se tem mantido, nos 11 dias que leva janeiro, sempre com mais de um milhar de infetados por dia: os 1197 desta segunda-feira são, até, o máximo de sempre para aquela porção administrativa do país, que acumulou, até ao momento, 61919 infeções.
A situação é um pouco idêntica, mas com números mais baixos, no Alentejo, que registou um novo máximo de casos, 324, somando o terceiro dia seguido com mais de 300 infeções, elevando o acumulado para 15296.
No Algarve a situação parece dar sinais de abrandar, com os 233 casos desta segunda-feira a simbolizarem o terceiro dia seguido de descida de casos, depois do máximo de 400 na sexta-feira. O total de infeções, desde o início da pandemia, é de 10428.
O Arquipélago dos Açores registou um novo máximo de casos, 138, naquele que foi o segundo dia, desde o início do ano, com mais de 100 infeções. O acumulado vai em 2555.
Na Madeira, foram contabilizados 61 casos, menos seis que os 67 de domingo. O total é de 2141 desde o início da pandemia.