A Câmara de Aveiro quer dar nova vida ao Lago do Paraíso e aposta na iniciativa da empresa Ria Viva para conseguir responder aos desafios ambientais no espelho de água às portas da cidade, com vocação para desportos náuticos ligeiros, sem motorização.

Na semana em que se assinalou o Dia Mundial do Ambiente, a autarquia revelou algumas das apostas para articular com a empresa que sucede à Polis Litoral Ria de Aveiro.

A construção da ciclovia entre São Jacinto e Torreira; o desassoreamento da Pateira e o controlo da proliferação de jacintos-de-água; a reabilitação de motas no Salgado Norte Aveirense e a qualificação do Lago do Paraíso surgem como os pilares desse programa.

No espaço localizado em frente à Universidade de Aveiro e Parque da Ciência, a autarquia pretende desenvolver intervenções ecológicas nas margens, instalação de comporta e regularização do leito, permitindo a prática de desportos não motorizados e visitas interpretativas.

Ideias que dependem de uma obra pesada, com reposição de uma mota que faça a separação de águas com o canal do Boco.

Ribau Esteves explica que a chave deste processo vai estar nas mãos da Ria Viva.

Só depois de garantir a proteção e gestão do caudal, com comportas a norte e a sul, será possível partir um projeto que devolva o Lago do Paraíso à cidade de Aveiro numa relação direta com o espelho de água:

Aveiro e o caderno de encargos para a nova empresa Ria Viva, herdeira da Polis Litoral Ria de Aveiro.