A Direção Distrital de Aveiro do Sindicato de Professores da Região Centro aguarda pela escolha de novo Governo e pela instalação da nova composição da Assembleia da República para reabrir questões contestadas na gestão da educação. Na lista de preocupações continua o número de alunos por turma, a colocação de professores, a dimensão dos agrupamentos e a circulação de professores dentro das escolas do mesmo agrupamento.
Em nota divulgada nas últimas horas, o SPRC avisa que o atraso no início do ano letivo procurou camuflar alguns problemas mas não esconde as questões de fundo. “Esta visou fugir aos problemas que a tutela tem gerado com as suas persistentes medidas de precarização da condição laboral dos professores, sujeitando-os à instabilidade resultante da aposta nas contratações por escola”.
O Sindicato revela que a Bolsa de Contratação de Escola revela “atrasos nas colocações de professores (na Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda, bem como no Agrupamento de Escolas de Eixo afetou oito turmas)”, só sentidas até esse momento pela tradicional divulgação das listas definitivas e nacionais de colocação perto do início do ano escolar.
Os problemas com a resposta aos alunos com necessidades de apoios são apontados como outro problema por resolver. “Acresce ainda o facto de não se conseguir garantir a promoção de uma escola inclusiva, pois nem sempre se asseguram grupos de reduzida dimensão (por exemplo, no Agrupamento de Oliveira do Bairro, de 161 alunos com necessidades educativas especiais, apenas 63 se encontram em turmas com redução)”.