A candidatura “Futuro Maior” aponta baterias ao movimento independente “Unir para Fazer” pela cerimónia de tomada de posse na Assembleia e Junta de Freguesia de São Salvador.
Em causa uma comparação entre a tomada de posse há quatro anos, quando João Campolargo foi chamado a discursar e se preparava para tomar posse como presidente da Câmara de Ílhavo e a cerimónia desta semana.
A candidatura de Rui Dias diz que não teve o mesmo tratamento por parte da freguesia que continua a ser liderada pelo UpF.
Um quadro que expõe fraturas ainda antes de começar o mandato.
Rui Dias toma posse como presidente este domingo na Casa da Cultura.
Em nota publicada na página da candidatura autárquica que juntou PSD e CDS, é deixada nota crítica pelo protocolo seguido.
“Há quatro anos atrás, na cerimónia de instalação dos órgãos da freguesia de S. Salvador, o presidente da Câmara de Ílhavo eleito (mas ainda não empossado) não só foi por várias vezes referido, como lhe foi, inclusive, concedido o uso da palavra, como estas imagens bem documentam. Este ano nada disso sucedeu. Nada que surpreenda numa sessão em que por mais que uma vez foi invocada a necessidade de trazer alguma educação para aquele fórum”.
A publicação nas redes sociais desencadeou troca de argumentos entre apoiantes das candidaturas.
Como justificação para essa dupla realidade, os apoiantes do movimento dizem que há quatro anos Campolargo foi chamado a discursar como autarca de freguesia cessante e lamentam o teor fraturante da comunicação.
Os defensores da nova maioria camarária defendem a importância de transmitir as sessões da Assembleia de Freguesia para que os cidadãos eleitores façam a sua própria avaliação do mandato autárquico e do teor das declarações proferidas naquele fórum.