O PS de Aveiro considera positivo o facto de as primeiras entidades a verem as suas dívidas saldadas no âmbito do Fundo de Apoio Municipal serem as pequenas e médias empresas, com dívidas inferiores a 50.000 euros, mas adverte a câmara de Aveiro para a obrigatoriedade de aplicar os 72 milhões de euros em pagamento de dívidas.
Não entende que se fale “na criação de um qualquer «tempo novo» de autoria exclusiva do Sr Presidente da Câmara”. É a reação a uma declaração de Ribau Esteves sobre a aprovação do FAM em que o autarca falava da existência de condições para desenhar um novo ciclo de governação.
Pires da Rosa refere que não há motivo para euforias uma vez que o empréstimo resulta da aprovação de um Plano de Ajustamento Municipal que “foi construído pela atual autarquia essencialmente com base no aumento da receita fiscal e não com base em corte da despesa como seria expectável num plano ajustado e planeado para crescimento do Município”.
Como “ónus” vê o aumento das receitas de IMI que terá taxa máxima em 2016. “Um município notável será todo aquele que se consiga reequilibrar financeiramente, sabendo preservar todo o activo e desenvolvimento deixado pelos que lhe antecederam, permitindo ao mesmo tempo que os Aveirenses respirem e possam alcançar em conjunto o desejado Tempo Novo”, adianta Pires da Rosa.