Cinco mil pessoas acolheram, no sábado, o cabeça de lista da Coligação PSD/CDS por Aveiro e candidato a primeiro ministro, num jantar-comício ocorrido no Europarque, Santa Maria da Feira.

Luís Montenegro recordou estar numa região empreendedora, para sustentar um dos pilares do seu programa: “combater a pobreza criando riqueza”.

“Estamos numa terra de trabalho, numa região empreendedora, uma terra e uma região de quem a cada dia quer fazer mais do que no dia anterior” sublinhou Luís Montenegro na sua intervenção, para sustentar que a terra em que se encontrava “é a imagem do que queremos para Portugal, um país solidário, empreendedor, que sabe que só se combate a pobreza criando a riqueza”.

Para o líder da AD, o governo “mostrou capacidade de executar e mostrou resultados”, reclamando, por isso, “uma maioria”, que se disse confiante em obter, dado que “Portugal quer um governo que governe quatro anos e no fim apresente as contas e se sujeite à decisão” dos eleitores.

Luís Montenegro apelou, mesmo, a uma participação massiva nas eleições: “daqui até ao dia das eleições, não deem um segundo por perdido no combate por uma maioria, para que não tenhamos eleições todos os anos e possamos ser julgados no fim”.

Já o presidente do CDS dirigiu a sua intervenção aos adversários políticos, para referir que “o sucesso do governo, medido em resultados, começou a ser-lhes insuportável”. Para Nuno Melo, “a narrativa é que a AD teria de ter feito em 11 meses o que eles deveriam ter feito em oito anos, mas a verdade é que fizemos mais em 11 meses do que eles em oito anos”. O líder do CDS concluiu: “se fizemos tanto em 11 meses, deem-nos quatro anos”.

Os candidatos do PSD passaram os primeiros momentos de campanha em vários concelhos do distrito de Aveiro.

Paula Cardoso defendeu, em Águeda, os investimentos feitos em prol do Município destacando a ligação Águeda-Aveiro e a requalificação da pateira de Fermentelos e Silvério Regalado foi a Estarreja acentuar a importância de manter o trabalho iniciado há um ano.

“Temos sentido um grande acolhimento e parece claro que as pessoas acham que merecíamos mais tempo para continuar a melhorar o nosso país”.