Ílhavo assegura redução do IMI para a taxa mínima em 2025.
Consenso com a decisão da maioria independente que vai colocar a taxa no mínimo de 0.3%.
“Unir para Fazer”, PSD e PS assumem a importância da medida, possível pela existência de uma situação financeira estável.
A decisão sobre o pacote fiscal mereceu debate alargado na reunião da passada sexta-feira e o documento acabou viabilizado pelas três forças representadas no executivo.
No IMI houve consenso quanto à redução para o mínimo mas nas restantes matérias houve abstenções e ouviram-se recomendações sobre sinais importantes para cidadãos e empresas.
Quanto à fixação da taxa de derrama, a maioria propôs a colocação de um valor simbólico para empresas com volume de negócios até 150 mil euros por não existir enquadramento legal para a isenção total.
Paulo Nunes, do PSD, diz que a economia vive de sinais e que seria importante libertar as empresas de burocracia sobre impostos (com áudio)
Na questão da derrama, os sociais democratas abstiveram-se admitindo que a prática foi seguida durante anos e a nova maioria não apresentou o regulamento sugerido para enquadrar as discriminações positivas.
O PS aplaude a redução do IMI mas diz que teria sido importante ir mais longe na derrama e na devolução do IRS.
Acabou mesmo por abster-se na votação sobre a participação na taxa de IRS, fixada em 4%.
Sónia Fernandes defende que as famílias sentiriam esse alívio (com áudio)
Sérgio Louro elogia o cumprimento do compromisso eleitoral do movimento independente “Unir para Fazer” de reduzir IMI para o mínimo até final do mandato.
Para o representante do Chega, o alívio da carga fiscal é um sinal importante mas há sinais que estão por cumprir dando como exemplo o nível da qualificação de espaços industriais.
"Há muito a fazer nos parques industriais e estamos a ficar para trás. Sei que há intenções de melhorar mas a zona industrial da Mota parece o parente pobre do distrito".
A maioria diz que o pacote fiscal encaixa na política traçada para o município, “mantendo contas equilibradas”, cumprindo com as obrigações de serviço público e, ao mesmo tempo, garantindo alívio fiscal.
Rui Rufino afirma que o mandato confirma essas metas (com áudio)
O tema segue para aprovação em Assembleia Municipal