A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro apresentou, hoje, nas instalações da Coletividade Popular de Cacia, três projetos de valorização para o Baixo Vouga Lagunar, no valor global de 30 milhões de euros.
São dossiês que há muito anos se arrastam na agenda política.
A qualificação da margem sul do Rio Novo do Príncipe, a Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe e o sistema de defesa primário do Baixo Vouga Lagunar são as três peças.
Pimenta Machado, Presidente da Pólis Litoral Ria de Aveiro, acredita que as obras vão, finalmente, avançar. (com áudio)
A construção da Ponte Açude deverá ser adjudicada este mês.
Trata-se de uma obra de 12 milhões de euros com financiamento de 4 milhões por fundos europeus.
O Estudo de Impacte Ambiental desta obra atrasou o processo que chegou a ter adjudicação num primeiro concurso mas que, pelo atraso, obrigou a novo procedimento.
As autarquias acreditam que este projeto assente num sistema de comportas permite defender os terrenos e garantir a biodiversidade.
O projeto principal é o do dique do Baixo Vouga, orçado em cerca de 18 milhões de euros, e que está ainda em fase de Estudo de Impacte Ambiental.
Finalmente, a terceira peça é o arranjo da margem sul do Rio Novo do Príncipe, em Cacia, numa intervenção de cerca de 3 milhões de euros que vai beneficiar o acesso dos cidadãos e a operação local de clubes náuticos.
Ribau Esteves, Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), criticou “os agentes que emperram os processos”.
“Alguns obstáculos difíceis estão dentro da CIRA, APA e Ministério do Ambiente”, acusou, vincando que “há gente que vive à procura de dificultar a vida aos outros e para impedir que coisas importantes se façam”, disse. (com áudio)
Foi a última ação do programa do Congresso da Região de Aveiro 2021 que começou a 15 de Junho e terminou hoje.