O PS vai avançar para o debate público sobre o futuro da Avenida Dr. Lourenço Peixinho. O encontro “debate público Aveiro 2030: a Avenida Lourenço Peixinho”, no dia 30 de novembro, na sede do partido, às 21h30, é o primeiro momento do novo mandato em que o PS acentua o modelo de participação cívica.
Manuel Oliveira de Sousa, presidente da concelhia socialista de Aveiro, defende que as políticas para o Município “exigem permanente ponderação, debate, atualização na valorização das pessoas, na afirmação de Aveiro e do PS em Aveiro”.
Mensagem deixada na abertura da Convenção Autárquica realizada, em S Jacinto, no passado dia 18 de novembro, com o objetivo de reorganizar conteúdos programáticos; trabalhar a articulação de ideias e propostas entre os eleitos do PS para órgãos autárquicos e de renovar o compromisso (eleitos, militantes, simpatizantes) para os novos contextos sociopolíticos para “Afirmar Aveiro”.
Pedro Silva, especialista em planeamento do território, realizou uma intervenção sobre o planeamento em Aveiro, focando na necessidade de planear a reconversão do espaço público; de planear os trajetos dos cidadãos em termos de proximidade de deslocação; pensar a mobilidade sustentável e tornar os territórios amigos das pessoas e da qualidade de vida dos cidadãos.
Os deputados da Assembleia da República Fernando Rocha Andrade e Filipe Neto Brandão deram conhecimento à Convenção da Proposta de Lei para o Orçamento de Estado de 2018, que permite estender aos municípios em Plano de Ajustamento Municipal, a possibilidade de fixar a taxa de IMI em valor inferior ao valor máximo de 0,45%, desde que demonstrado que daí não resulte a colocação em causa do cumprimento integral das suas obrigações.
Aveiro poderá vir a acomodar esta pretensão, uma vez que Ribau Esteves já garantiu que o Município pode "viver" com receitas resultantes de uma taxa de 0,4%.
O Deputado da Assembleia da República, Porfírio Silva, encerrou a convenção, e falou responsabilidade do partido na recuperação económica, “não dando passos maiores do que a perna”, e apostando no rigor da responsabilidade orçamental. Declaração que surge no momento em que há reivindicações de vários setores da administração pública sobre a progressão de carreiras e a contagem de tempo do período de congelamento decretado pela Troika.