Luís Souto está aberto ao diálogo mas pede atitude colaborativa a quem tendo assento na Câmara Municipal não foi eleito para governar.
O aviso foi transmitido na cerimónia de tomada de posse dos órgãos eleitos a 12 de Outubro.
O novo autarca garante que está aberto a fazer pontes para encontrar esses entendimentos.
“A realidade é que das eleições resultou um novo cenário, nomeadamente na Câmara. Temos de aceitar. Resultou dos mandatos democráticos, mas exige uma atitude de diálogo com oposição e de abertura para soluções que acima de tudo resultem em benefícios para a população”.
Luís Souto foi eleito em maioria relativa formando equipa de governo com Rui Santos, Ana Cláudia Oliveira (transita do anterior executivo) e Pedro Almeida.
Os vereadores da oposição são Leonardo Costa que substitui Marta Ferreira Dias, Rui Castilho Dias, Paula Urbano e Alberto Souto que se prepara para suspender o mandato e Diogo Soares Machado que estreia a presença do Chega no executivo aveirense.
Luís Souto abre um novo ciclo em linha de continuidade e avisa que há também responsabilidade do lado da oposição.
“A vitória foi nossa e tem de ser respeitada por quem não venceu com atitude colaborativa para o bem de Aveiro”.
Souto prometeu “pé no acelerador e não no travão”.
Na hora da passagem de testemunho deixou agradecimento a Ribau Esteves.
“Queria deixar uma palavra de gratidão ao presidente cessante, pela sua dinâmica imparável, assim espero, em Aveiro e na Região, esperando estar à altura da boa herança”.
Quanto à luta com o irmão, Alberto, reconhece que foi momento duro.
“Foi duro estamos em lados opostos, mas todos sabemos que a liberdade de pensamento com que fomos criados traria o risco disto acontecer, mais tarde ou mais cedo, por muita estranheza que tenha causado de norte a sul do País”.
No mesmo dia foi empossada a nova Assembleia Municipal.
Luís Miguel Capão Filipe regressa à liderança do órgão que já tinha liderado no passado com uma mesa formada por Manuel Cartaxo e Maria Cristina Veiga.