O Movimento Independente “Sentir Aradas” diz que o caso da adesão da presidente da Junta à ADSE e a saída de um sistema ao qual não tinha direito, com a consequente reposição de verbas, é um caso de “falta de ética” com várias perguntas ainda sem resposta.
A lista, liderada por Gilberto Ferreira, assegura que as posições assumidas visam a defesa da “reputação de Aradas”, o “direito ao bom nome” e a “dignidade da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia”.
A inscrição da autarca num subsistema de saúde para funcionários públicos gerou um caso com meses de polémicas em torno do acesso a informação da própria Junta e que obrigou ao recursos aos tribunais.
Agora que a Rádio Universitária revelou a cronologia, da entrada e saída do sistema, o movimento que tem lutado pelo acesso a informação da Junta, diz que se impõe perguntar “como se inscreveu Catarina Barreto na ADSE”, “que documentos seguiram dos meios da Junta de Freguesia de Aradas para a ADSE”, “quem autorizou/aprovou a inscrição na ADSE”, em que Lei fundamentou a advogada Catarina Barreto a sua adesão à ADSE, em qual ou em quais reuniões ou sessões de Executivo ou de Assembleia de Freguesia de Aradas foi apresentado o assunto ADSE e se há mais elementos do Executivo de Aradas inscritos ilegalmente na ADSE.
Gilberto Ferreira lamenta que a autarca alegue erro administrativo e impute responsabilidade aos funcionários da Junta de Freguesia e lamenta que Luís Souto Miranda mantenha confiança política na recandidatura da autarca.
“Que autoridade perante os Aradenses e os aveirenses tem um homem que faz um pacto de silêncio que desrespeita a decisão do Tribunal de obrigar a Dr.ª Catarina Barreto a tornar públicos os documentos?”