Alberto Souto Miranda quer vida nova para os museus de Aveiro, novos museus e novos conteúdos e diz que há muito a fazer pelo setor qualificando estruturas e discursos expositivos.
“O Museu de Arte Nova está literalmente vazio de peças Arte Nova. O Museu da Cidade é desconhecido. O Museu de Sta Joana era nacional e foi despromovido. Agora precisa de milhões de obras de reabilitação. O ecomuseu da Troncalhada está bem, mas é poucochinho. Temos a responsabilidade de valorizar a nossa identidade, a nossa história, os artistas locais que nos modelaram o barro e pintaram o vento e a luz. E, numa terra agora turistificada, uma rede de museus de qualidade consistente será um importante factor de consolidação de uma estratégica de turismo mais diversificada”.
O candidato do PS propõe a aquisição de novas coleções, criar um Museu Etnográfico, criar o Museu da Talha Dourada Eclesial, criar o Museu da Cerâmica, do Azulejo e do Barro, riar o Museu de Arte Contemporânea, criar o Museu dos Ovos Moles e dos produtos regionais, criar o “Rianário” e o Museu do Sal, criar o Museu das Embarcações Tradicionais, criar um Museu do Automóvel Antigo e do Colecionismo e criar um Museu de Escultura a céu aberto.
Para início de ação cultural promete instalar obras de arte na avenida e retirar a obra de Rui Chafes das pontes.
“Estas propostas não são para fazer todas de uma vez. A sua concretização depende de vários factores. Nuns casos, já temos o espólio e falta o edifício. Noutros casos, temos edifício e não temos espólio. O que interessa é conhecermos o caminho e sabermos concretizar, paulatinamente, esta estratégia de valorização da nossa identidade”.