A Câmara de Águeda revelou em Assembleia Municipal que não tinha conhecimento oficial de obras não licenciadas em lotes de terreno do parque empresarial do Casarão e a oposição pede medidas concretas para travar essa operação.
É mais uma etapa no processo de que levou partidos da oposição a denunciar “ocupação eventualmente abusiva” de terrenos do Parque Empresarial do Casarão, por uma empresa de betão que em comunicado afirmou estarem “as obras a decorrer desde o inicio de Maio, com conhecimento da Câmara”.
A autarquia respondeu, em Assembleia, que “não houve autorização” da Câmara Municipal para inicio de obras nos referidos terrenos e que não houve conhecimento por parte do Presidente e Vereadores que estivessem a decorrer obras.
Essa informação só terá chegado no dia 18 de Junho.
E nem mesmo os serviços camarários que acompanham o Parque em proximidade terão reportado conhecimento dessa situação.
O PS já pediu que a autarquia avance em consonância com este quadro e que solicite a “reposição das condições iniciais dos terrenos”, que interponha uma “ação por difamação e danos elevados na imagem dos autarcas, da autarquia e de Águeda”.
E pede uma uma averiguação para perceber o que “falhou nos serviços da Câmara Municipal, para que ninguém se tivesse apercebido da realização irregular de obras de tal envergadura e durante mais de mês e meio”.