Câmara de Águeda, Juntas e IPSS’s do concelho debatem a Estratégia Local de Habitação que poderá vir a movimentar cerca de 30 milhões de euros entre fundos privados e públicos.
Encontro serviu de ponto de partida para apresentação das linhas estratégicas do programa de financiamento 1.º Direito, em concreto o acesso à habitação por parte de famílias carenciadas.
Essa sessão aconteceu, esta segunda, no Salão Nobre dos paços do concelho.
A UF de Recardães de Espinhel, as Juntas de Freguesia de Aguada de Cima, de Macinhata do Vouga e de Valongo do Vouga, bem como as IPSS’s Conferência Vicentina, Património dos Pobres e Pioneiros já identificaram as suas necessidades no património habitacional e que poderão ser alvo de intervenção ao abrigo deste programa de financiamento. Uma necessidade apontada aquando da elaboração da ELHA, que prevê, assim, a reabilitação de 45 fogos propriedade destas instituições, com um investimento previsto de 4,9 milhões de euros.
Neste encontro, para além das linhas mestras da ELHA e dos desafios que se pretendem concretizar até 2026, foi apresentado o 1.º Direito, Programa de Apoio ao Acesso à Habitação que permitirá financiar a construção ou reabilitação de património existente para apoiar pessoas que vivam em condições precárias, algumas já identificadas e outras que possam vir a ser acrescentadas pelas instituições.
Um espaço para esclarecimento de dúvidas sobre o processo de candidatura ao financiamento previsto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que contou com a presença de Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, bem como de Marlene Gaio e Vasco Oliveira, vereadores da Ação Social e Obras Particulares, respetivamente.
“Esta é uma das primeiras sessões de esclarecimento que prevemos realizar e o ponto de partida para reuniões diretas com as várias instituições no sentido de encontrar soluções para os problemas habitacionais das famílias carenciadas do concelho”, disse Edson Santos, acrescentando que este “é um processo direcionado para as pessoas que vivam em dificuldades”.
Nesta sessão de esclarecimento, foi sublinhado que este é um processo “em construção”, pelo que as instituições que detenham propriedades que possam integrar estes apoios devem apresentar à Câmara Municipal as suas necessidades e as famílias que poderão ser beneficiadas para que possam ser acrescentadas e formalizar candidatura junto do IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana), entidade que gere a implementação do programa.