O regresso dos aveirenses ao “novo normal” com alguns espaços comerciais de regresso à atividade processou-se com tranquilidade e respeito pelas normas de segurança.
No campo da segurança e das medidas sanitárias há uma habituação às medidas preventivas que, ao longo de dois meses, foram entrando nos hábitos.
Poucos saem à rua sem máscara.
Por agora, a maior preocupação dos comerciantes é garantir que os clientes regressam aos poucos a estes espaços numa fase em que os receios tomaram conta de parte da população.
Barbearias e cabeleireiros notam a pressão dos clientes mas de forma diversa.
No caso do género masculino, o Estado de Emergência levou muitas famílias à compra de máquinas de corte de cabelo e ao esgotamento de stocks nalgumas áreas comerciais de produtos electrónicos.
Recuperar os clientes será o desafio.
Já nos negócios que mais dependem da capacidade financeira dos clientes nota-se o receio de quem gere casa comerciais.
A Terra Nova conversou com o gerente de uma casa de pneus, na Gafanha de Aquém, que depois de uma empreitada de obras na rede de saneamento notou quebra no atendimento, agravado com a pandemia (com áudio).
O primeiro dia depois da passagem ao Estado e Calamidade registou um ligeiro aumento da procura e o grande receio é o efeito da crise sanitária na economia (com áudio)