A OLI melhorou uma solução que permite reduzir o consumo de água nos autoclismos até 300 litros mensais.
Cinco anos após o lançamento de uma gama de torneiras de bóia, já exportada para 70 mercados internacionais, o Gabinete de Investigação e Desenvolvimento da OLI, em Aveiro, estudou novas possibilidades de melhoria, ao longo dos últimos seis meses.
“O resultado é uma solução mais silenciosa e com um maior caudal de funcionamento que permite encher o tanque do autoclismo até 10 segundos mais rápido. Com a introdução de uma nova membrana interior, a Azor obtém também uma performance hidráulica superior, assim como uma versatilidade maior nas regulações da gestão de água. Paralelamente, a incorporação de uma nova geometria interna aumenta a sua eficácia com a utilização de águas impuras”, explica a empresa.
As torneiras de bóia “Azor” podem ser incorporadas em qualquer autoclismo, assegurando de imediato a redução do consumo de água. Trata-se de um equipamento de dimensões reduzidas, de fácil instalação e manutenção, com sistema de fecho contra pressão e sem necessidade de desligar à rede.
Nos últimos cinco anos, a empresa investiu 10 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento e, nos últimos três, surgiu no topo das empresas em Portugal que mais patenteiam na Europa. Atualmente, tem 41 patentes ativas.
A OLI, o maior produtor de autoclismos da Europa do Sul encontra-se sediada em Aveiro. Exporta 80% da produção para 70 países dos cinco continentes. Em 2016, registou um volume de negócios na ordem dos 48,5 milhões de euros. Atualmente, a empresa integra 380 colaboradores em Portugal. A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção semanal de 39 mil autoclismos e 159 mil mecanismos. É a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores.