As operações marítimo-turística em Aveiro estão obrigadas a fazer a transição para os motores elétricos até janeiro de 2026.

Testes feitos por uma empresa que já opera naquele sistema garante a fiabilidade e autonomia que a autarquia quer ver replicada nos restantes operadores logo a abrir o novo ano.

As empresas já foram alertadas.

Com a operação do Moliceiro Rossio, da empresa Incrível Odisseia, que se encontra a navegar com motor elétrico e devidamente certificado, desde novembro de 2024, a autarquia diz que existe “confirmação técnica e operacional” dos ganhos desta aposta.

Revela que é possível realizar toda a operação, em ocupação máxima de passageiros e em número máximo viagens diárias, sem recorrer a carregamentos adicionais durante o dia.

A autarquia diz que está provado que a autonomia, sem reabastecimento, é superior aos motores de combustão com depósitos de 25 litros.

A empresa partilhou dados e a autarquia já decidiu que sem obstáculos técnicos não há razão para os operadores não cumprirem com a transição.

Essa substituição integral dos motores de combustão por motores elétricos deve ser executada até 31 de dezembro de 2025.

O aviso segue acompanhado de um alerta: o incumprimento desta obrigação implica a perda imediata do direito de uso privativo e da licença de operação, com consequente proibição de navegação e de exercício da atividade a partir de 1 de janeiro de 2026.