A Câmara de Aveiro dá nota globalmente positiva ao Plano de Recuperação Económica traçado por António Costa Silva e que o Governo colocou em discussão pública.
Ribau Esteves afirma que se trata de uma boa base de trabalho em que nota algumas marcas centralistas e onde falta a programação financeira:
O autarca gostaria de ver o Porto de Aveiro mais valorizado na estratégia nacional e em particular pelas ligações às redes ferroviárias com uma via Aveiro – Salamanca.
Considera que já começaram as batalhas pela territorialização dos investimentos e Aveiro não quer perder a corrida em eixos estruturantes.
“O Porto de Aveiro é uma plataforma central com eixo rodoviário importante e um eixo ferroviário que é aqui que deve estar, com Centro e Norte a exportarem 70% das mercadorias do país”.
Ribau Esteves entre o elogio ao Plano Costa e Silva e a crítica à falta de uma afirmação das ligações do centro e norte de Portugal a Espanha e ao resto da Europa em linha dedicada a partir de Aveiro.
No debate mantido em Assembleia Municipal, Raúl Martins, vogal que tem passado socialista mas ocupa a cadeira como independente, confessou que não simpatiza com a ideia de um plano construído por uma cabeça.
E sugere o investimento nas áreas de maior carência para o país (com áudio)
O PS diz que as referências a Aveiro estão no documento e representam eixos como a ciência e o desenvolvimento de redes logísticas a partir do Porto de Aveiro.
Neto Brandão adianta que neste momento fundamental é dar contributos e ajudar à construção do documento (com áudio).
Esta terça, às 21h30, há debate sobre a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica (2020-2030).
Iniciativa da concelhia socialista de Aveiro que pretende lançar o debate “o mais abrangente e participado possível”.
Aveiro (Cidade, Município, Região) centraliza esta ação a partir do documento elaborado por António Costa Silva, enquadrador das opções e prioridades que deverão nortear a recuperação dos efeitos da pandemia.
Sessão zoom a partir das 21h30.