A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente afirma-se contra uma nova taxa sobre o sector florestal.
Reage à aprovação na Assembleia da República da “Contribuição especial para a conservação dos recursos florestais”.
Diz que condena o sector florestal ao abandono.
“Taxar quem trabalha intensivamente no sector florestal é taxar os produtos florestais de forma indireta. E, taxar os produtos florestais é levar os investidores a desistirem do sector. Não é a indústria que vai suportar essa taxa, são os prestadores de serviços do sector, que dependem dos produtos florestais para sobreviverem e que vão tentar repercutir o valor da mesma no preço que pagam à produção. E a produção, que já hoje não investe no sector por considerar que o dinheiro que daí recebem não chega, vai certamente vender o que tem e abandonar”.
A ANEFA diz que faria mais sentido incluir o pagamento das equipes de sapadores ou dos gabinetes técnicos florestais, por exemplo, no Orçamento Geral do Estado.
“Enquanto a UE aposta num apoio cada vez mais intensivo à florestação como forma de cumprir com o Pacto Ecológico Europeu, já que a floresta é um dos principais sumidouros de carbono, nós em Portugal, ao abrigo da politiquice inconsequente condenamos cada vez mais o investimento no sector florestal”.