O Tourizense não aceita que se culpabilize um seu jogador pelos acontecimentos no final do jogo de domingo, na Gafanha da Nazaré, que terminou com um envolvimento físico grave entre atletas, técnicos e dirigentes das duas equipas.
Depois de ouvir a versão veiculada pelo Presidente do GD Gafanha, o Vice-Presidente da SAD do clube de Touriz, Paulo Figueiredo, diz que até concorda com quase tudo o que foi dito mas que faltou dizer que houve provocação de um atleta do Gafanha durante o jogo e do treinador do Gafanha.
Refere que foi do acumulado de situações que se gerou o ambiente para um final tumultuoso. Frisou que o Tourizense descarta responsabilidades na situação e que se viveram momentos de terror no seu balneário. (com áudio)
Na versão da Direção do Tourizense, aos acontecimentos de domingo no Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré, o dirigente fala em "momentos de terror" vividos no balneário do Tourizense com várias pessoas a tentarem invadir aquele espaço. "Descartamos qualquer responsabilidade no sucedido. É normal que durante um jogo os jogadores chamem nomes uns aos outros e se toquem mas não é normal o que se passou no final do jogo. As agressões e insultos, daquele nível, são coisas muito más e inadmissíveis. Tínhamos um nosso elemento a gravar em vídeo o jogo. Foi aos balneários no final do encontro e, com a máquina ligada por distração, estava a filmar as tentativas de invasão ao nosso balneário. O treinador do Gafanha veio para cima do jovem com imensa violência e tirou-lhe a máquina. Incrível. Pode ser um bom treinador mas como homem não tem nenhuma integridade. A GNR tem de fazer um relatório que relate os factos", disse.
A entrevista completa a Paulo Figueiredo, pode ser ouvida na próxima segunda-feira, às 19h00, no programa 'Segunda-Parte', na Terra Nova.