Ars ad Hoc apresenta espetáculo para escolas no Teatro Aveirense

O Ars ad Hoc apresenta espetáculo para escolas no Teatro Aveirense

Presença do projeto de música de câmara da Arte no Tempo (ars ad hoc) para um conjunto de audições comentadas para grupos escolares.

Com sessões marcadas para as 10h00, as 12h00 e as 15h00, o ars ad hoc procurará fazer reflectir sobre a escuta musical, lançando questões e dando a ouvir obras de diferentes épocas, estilos, estéticas e de compositores de diferentes nacionalidades

O que é música contemporânea? O que é um quinteto pierrot? O que é fruição musical? O que é música de câmara e porque é que pode ser mais interessante ouvir um pequeno grupo de músicos do que uma orquestra inteira? 

Estas são algumas das questões a que o colectivo com sede em Aveiro procurará responder, dando a escutar obras que vão de Beethoven (1770-1827) a Clara Iannotta (1983).

Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é um grupo de geometria variável formado por oito músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro. 

Nas audições comentadas desta segunda-feira, estarão em palco o flautista Ricardo Carvalho e o violoncelista Gonçalo Lélis (ambos nascidos em Aveiro, onde concluíram o curso secundário, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian), mas também a violinista Matilde Loureiro, o clarinetista Horácio Ferreira e o pianista João Casimiro Almeida.

Activo desde 2018, o ars ad hoc é um projecto orientado para a criação e divulgação da grande música de câmara, tendo realizado a sua primeira temporada integralmente na cidade de Aveiro. 

A partir de 2021, a música contemporânea assumiu maior proeminência no trabalho regular do grupo que, desde então, tem vindo a desenvolver as suas residências artísticas e concertos regulares no Auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. 

Focando boa parte da sua actividade na interpretação de nova música, o grupo tem interpretado e estreado obras de compositores portugueses e estrangeiros, desenvolvendo com estes um trabalho colaborativo sempre que possível.

Paralelamente tem realizado um número crescente de concertos fora dos dois principais centros urbanos, mas também em alguns dos mais importantes festivais de música portugueses, combinando a interpretação de música contemporânea com obras do grande repertório clássico/romântico, contando desde 2024 com o apoio do Banco BPI | Fundação ‘la Caixa’, no ciclo ‘clássicos vs contemporâneos. 

Por cá, apresenta-se sobretudo nas bienais que a Arte no Tempo realiza no Teatro Aveirense, bem como em audições comentadas para grupos escolares.