A Assembleia Municipal de Aveiro despediu-se do mandato com balanço a 4 anos que se alargam a 12 anos de governação em maiorias lideradas por Ribau Esteves.

Sessão ordinária de Setembro marcou despedidas de autarcas que completam ciclos autárquicos longos como Fernando Marques, Casimiro Calafate, Pedro Pires da Rosa e e Ana Maria Seiça Neves.

Um adeus com balanço e algumas críticas ao que os partidos da oposição classificam como perda de verdadeiro espírito democrático.

Pires da Rosa lembra mandatos de Girão Pereira e Alberto Souto em que a Assembleia foi capaz de contrariar intenções dos executivos e travar projetos polémicos.

O vogal do PS diz que a história da democracia aveirense acaba por sair beliscada com o enfraquecimento de um órgão que deve voltar a ganhar centralidade no debate político.

Sugere que nos últimos anos houve perda de independência face ao poder executivo (com áudio)

Partidos da oposição como o PS e o PCP entendem que houve degradação da democracia aveirense e que o próximo mandato tem como desafio restaurar esse lugar de independência.

Partidos da direita elogiam o trajeto classificando como reformista o exercício de 12 anos, desde a reestruturação da dívida até ao investimento recorde.

Quanto aos debates, Ribau Esteves diz que nunca insultou deputados mesmo nas sessões mais intensas.

Defende que a vivacidade da Assembleia é um ganho para a democracia para travar o avanço de extremismos (com áudio)

Ribau Esteves diz que a Assembleia Municipal de Aveiro foi animada ao longo dos mandatos autárquicos.