A direção da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro já veio a público “lamentar profundamente” a perda ocorrida esta noite com o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.
Fala em “consequências devastadoras” e ainda não inteiramente contabilizadas para a sua coleção de mais de 20 milhões de peças.
“Perdeu-se não apenas parte da História do Brasil e Portugal, mas também da nossa História global: aqui estava, por exemplo, o fóssil humano mais antigo encontrado nas américas, com cerca de 11 500 anos”, lembra a AERAV.
“Momento de luto e pesar pela perda irreparável sofrida, mas também momento de reflexão (e decisão) para repensar a segurança dos nossos museus e edifícios históricos”.
O arqueólogo e geólogo Paulo Morgado, membro da ADERAV, admitiu logo pela manhã as consequências negativas deste incêndio também para a cultura portuguesa. “Uma perda brutal para o património”.