O Estarrejazz, Festival de Jazz de Estarreja, inicia, esta terça, cinco dias de programação em formato concentrado.
Até sábado, dia 11 de outubro, o Cine-Teatro de Estarreja será palco de um programa que junta nomes consagrados e projetos emergentes, promovendo também a ligação entre o jazz, a eletrónica e a música de diferentes geografias.
O arranque acontece esta terça, 7 de outubro, às 10h30, com o concerto pedagógico pelo Combo de Professores da Universidade de Aveiro, dirigido a alunos dos 2.º e 3.º ciclos, e com a oficina “A Eletrónica e o Jazz Contemporâneo”, às 17h, orientada por Mário Barreiros e Leonardo Pinto, destinada a alunos e entusiastas, revelando o carácter formativo e de mediação cultural do festival.
No dia 8 de outubro, o baterista Mário Barreiros apresenta Na Pele da Terra, um projeto que cruza o jazz contemporâneo com manipulação eletrónica em tempo real, ao lado de Ricardo Toscano (saxofone alto), Carlos Barretto (contrabaixo) e Leonardo Pinto (eletrónica).
Segue-se, a 9 de outubro, o espetáculo Hiato, liderado pelo saxofonista estarrejense Tomás Marques, que funde linguagens modernas e experimentais do jazz.
A primeira parte da noite é assegurada pelo João Rocha Quartet, formado por jovens músicos da ESMAE, vencedor do Campus Jazz 2024, concurso promovido pela UA – Universidade de Aveiro, com a parceria da Câmara Municipal de Estarreja.
Um dos momentos mais aguardados acontece a 10 de outubro, com o regresso da mítica Glenn Miller Orchestra, sob a direção de Ray McVay, revisitando clássicos intemporais como In the Mood ou Moonlight Serenade.
O festival encerra a 11 de outubro, com um concerto que celebra a música brasileira “Sons do Brasil”.
Gileno Santana, um dos mais reputados trompetistas da sua geração a nível mundial, junta-se à Orquestra das Beiras, dirigida por Fernando Marinho, para interpretar arranjos especiais que incluem temas como Garota de Ipanema, Carinhoso ou Aquarela do Brasil.