Os candidatos à Câmara de Ílhavo afirmam que as alterações climáticas dependem de esforços locais, de uma dimensão nacional, dos financiamentos europeus e da resposta à escala global.
Com os cenários cada vez mais catastrofistas em cima da mesa, e com o território ilhavense no mapa de risco mais elevado, as candidaturas não escondem preocupação.
A aposta na educação ambiental, a mudança de comportamentos e a capacitação de serviços para responder em cenários de emergência são ideias que ganham cada vez mais força entre as prioridades políticas.
Francisco Evangelista, do BE, defende a criação de um grupo de trabalho que estude a questão a fundo e possa trabalhar de imediato em medidas de adaptação.
Eduardo Conde, candidato do PS, fala numa dupla obrigação com a capacitação ao nível da prevenção mas também ao nível dos meios de resposta nas mãos da proteção civil.
A candidatura do Chega defendeu a mudança ao nível das fontes energéticas com aproveitamento da força das ondas e do vento.
Luís José questiona a distribuição de verbas da "bazuca" e diz que o destino do dinheiro está traçado.
Sandra Roque, do CDS, fez a defesa da transição para a mobilidade elétrica e lamentou que se continue a permitir a construção nas praias em zonas de elevada fragilidade.
Virgílio Dias, da CDU, acentuou a necessidade de um esforço global e defendeu um trabalho local mais firme e com menos “fachada”.
João Campolargo, do movimento independente Unir para Fazer, definiu as escolas como local de referência na prevenção, como plano de educação para mudar comportamentos, e considerou que as alterações obrigam a defender mais do que a linha de costa, olhando para a ria e para os terrenos de cultivo.
Fernando Caçoilo, do PSD, realçou o trabalho já iniciado com a integração de Ílhavo no grupo de trabalho para as adaptações climáticas.
Mas salienta que só com decisões políticas de topo e investimento pesado da União Europeia vai ser possível um combate que representa uma “exigência global”.
As declarações em áudio sequenciado (com áudio)