Aprovar o Orçamento do Estado e o medo de eleições antecipadas
A próxima semana, para além de assinalar 12 meses após o massacre do Hamas de 7 de outubro/2023, em território israelita, é a semana decisiva para o Orçamento do Estado para 2025.
O que se espera do documento? Quais as medidas que vão impactar com as necessidades e as vontades dos portugueses, das famílias, das empresas e das autarquias? Que políticas públicas estarão previstas para o desenvolvimento do país e das regiões?
E, face ao que tem sido o principal foco no processo negocial entre Governo e partidos da Oposição, caso o Orçamento do Estado seja chumbado (o que se duvida face ao expetável contorcionismo político da extrema-direita), Marcelo Rebelo de Sousa vai ou não dissolver a Assembleia da República e chamar os portugueses a expressar a sua legitimidade democrática através do voto?
Não há nada mais democrático e legítimo que expresse a vontade dos cidadãos: o voto. Não se percebe, por isso, os fantasmas que são criados em torno de uma eventual “crise política”, como se os portugueses não fossem já democraticamente maduros para assumir as suas responsabilidades enquanto cidadãos eleitores.
Porque é que os políticos e os partidos têm medo das eleições e da decisão popular? Se isso for o melhor para os portugueses, para o país e para a democracia, os cidadãos não voltarão as costas às suas responsabilidades e convicções/opções.
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episódio #10 Politicamente Insurreto (06OUT2024) | 6.23 MB |