O PS de Estarreja diz que a maioria recuou na aquisição do pavilhão conhecido por “Carlos Santos” por ter medo do Tribunal de Contas.
Esta aquisição já contestada pela oposição em reunião de Câmara estava na agenda da Assembleia onde a coligação PSD/PP também tem maioria mas o ponto foi retirado da ordem de trabalhos.
Diamantino Sabina assumiu que o fazia devido à política "baixa e destrutiva" da oposição.
A estrutura local do PS, diz que este gesto mostra o quão controverso é o negócio.
“É evidente que sabem perfeitamente que a oposição tem razão e ficaram com medo das consequências do Tribunal de Contas para quem votasse a favor, daí terem suspendido o negócio. Por outro lado, é um bom exemplo da forma totalmente irresponsável de como se gere um milhão de euros do município: se a oposição não tivesse feito o que lhe compete, o negócio era feito e vir-se-ia a descobrir, mais tarde, que nem sequer serve os propósitos para os quais seria adquirido”.
Para a estrutura concelhia dos socialistas o que a Coligação PSD/CDS classifica como política “baixa e destrutiva” é verdadeiramente “cumprir o seu dever de oposição, fiscalizando os negócios de que tenha conhecimento, para evitar prejuízos para a autarquia, a bem do interesse público municipal”.